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Com o fim das aulas e do excesso de trabalho que se acumulou nos últimos dias, sentia uma grande necessidade de sair do meu ambiente e ir respirar outros ares. Andava a sonhar em ir de novo á Serra da Estrela á inúmeros anos, já sentia saudades da neve e do ar puro da serra.


Por estarmos em plena Primavera, a neve derrete de dia para dia formando inúmeras cascatas por toda a área. Mesmo assim, ainda consegui satisfazer os meus desejos e matar as saudades deste manto branco. O gelo é cristalino e muito fino que derrete lentamente e volta a dar ás pedras a sua cor original.




Conseguimos ver uns farrapinhos pelo caminho enquanto subimos a montanha ao som de Bom Iver. O manto branco começa a ser mais visível á medida que aumenta a altitude, e de repente parece que voltei a estar de novo no Inverno, apesar das temperaturas de 15graus e do brilhante sol que faz com que os nossos olhos derretam com tanta claridade.




Pela serra estão espalhadas crianças sorridentes a fazer lutas de bolas de neve ou a construir um boneco de neve, outros estão nas estações de esqui ansiosos por descer aquela colina á velocidade do vento, e por fim, ainda há aqueles que se acumulam nas lojinhas á procura do queijo serrano.






Toda esta frescura dá um certo prazer mutuo para quem aqui se encontra. Ao longe, ainda se vê uma ponta de neve na serra de Espanha e com todos estes salpicos brancos só me vem á memória a farinha branca-de-neve. De certa forma, sempre podemos imaginar que a serra foi invadida por um vento de farinha que a torna cada vez mais brilhante e em contraste com os tons de azul que o céu deposita na neve.





Tal como aconteceu na semana passada, o tempo ultimamente tem estado demasiado tristonho. Ora chove, ora ameaça chover, pouco se tem visto o sol mas isso não impede ninguém de sair de casa e ter um dia diferente.

Uma longa caminha esperava-nos e tantas outras coisas belas que encontrávamos pelo caminho. Reencontramos as nossas amigas ovelhas que são as mais privilegiadas que eu alguma vez conheci pelo facto de poderem apreciar cada segundo desta vista única para o rio Tejo. O céu dá uma cor acinzentada ao rio que acaba por combinar com os tons da lã das ovelhas. Tudo combina numa certa harmonia.
Os ramos das árvores ainda continuam despidos, algumas plantas estão secas, com um tom acastanhado, mas não importa, têm também uma certa beleza. 





Ovem-se patos, estão a nadar no rio. Mais adiante outra espécie pousada numa pedra com as asas abertas contra o pouco sol que existe. Parecia que estava a dançar, ou estaria mesmo? É sempre entusiasmante sentarmo-nos por um pouco á beira-rio e encontrarmos toda esta diversidade de vida, juntamente com um fraco por do sol que vai dando um pouco mais de cor ás águas do rio.




Encontramos uma velha carrinha, que uma grande história terá por trás. O seu estado não parece fazer sentido com a perfeição do espaço onde se encontra. Como aqui veio parar, não faço a mínima ideia, mas dá um certo ar sombrio e misterioso ao ambiente, de que não sou nada contra. Juntamente com frio que já se faz sentir e com a chuva a ameaçar, embrulhamo-nos em mantas e cachecóis e continuamos a nossa pequena viagem.




E tira-se fotos, conversa-se, sentimos a leve brisa fresca na cara, o som do rio a correr e a inspiração a aparecer. É impossível não sentir uma certa nostalgia ao abandonar todo este mágico lugar. Parece que por momentos estivemos noutro planeta, completamente separados da vida real. Mas nada disto foi um sonho, foi apenas uma escapatória.




Aproveitem o fim de semana, se o tempo deixar ;)







Acordo cedo. Ainda está muito frio lá fora mas saio na mesma de casa, porque esta manhã foi a tal escapadinha de que tanto precisava. 
Levaram-me a conhecer lugares desconhecidos, sítios que nunca tinha visto. Com os campos verdes e o sol a brilhar o ambiente torna-se mais perfeito que nunca. 

O Sol de Inverno aquece-nos o suficiente, é o meu tipo de sol favorito, aquele que não é quente demais e que nos aconchega.




Vejo cavalos brancos que contrastam com o verde da erva. Vai-se aproximando de mim até conseguir tocar-lhe. É enorme, mas muito simpático. 

Mais adiante vemos um grupo de vacas a pastar, que nem dão pela nossa presença do quão ocupadas estão a comer. Não as incomodamos, apenas tiramos algumas fotografias e continuamos a explorar aquele rico lugar.




Aproximamo-nos de um pequeno lago que brilha com os raios de sol. Tudo encontra-se numa extrema calmaria. 
Encontramos também um pequeno conjunto de porquinhos. Uns estão cá fora á procura de algum alimento, e a apreciar a linda paisagem com a serra lá ao fundo. Os mais pequenos estão no seu "ninho" com a sua mãe. 





Depois de tantas coisas bonitas e de tantos animais que tínhamos encontrado, já não estávamos á espera de mais nenhuma surpresa, até que apareceu um gato que, muito sorrateiramente, foi pedindo mimos a cada um de nós. Ninguém conseguiu resistir àqueles grandes olhos verdes. 






Somos comidas por este campo de milho que parece não ter fim. Corremos entre as altas plantas até nos perdermos neste infinito de massarocas. Levantamos os braços para nos destacarmos deste campo amarelo onde o único som são as ervas a balançarem umas contra as outras tornando o ambiente mais melódico. Joga-se ás escondidas, á apanhada e corremos com dificuldade por causa do número de ramos que nos impede a passagem. 






Por fim, encontramos a saída. O vento bate-nos na pele, faz esvoaçar os nossos cabelos e começamos a seguir este caminho de terra batida, onde em cada lado vemos a selva onde estávamos metidas. Descemos, e vemo-nos finalmente livres daquele campo amarelo que tanto deixou a desejar por mais destas corridas perdidas e deste espírito de voltar a ser criança por uns momentos. 





Agora, ele já não existe, já foi todo cortado, o que é uma pena. Mas para o ano há mais. Até lá, é continuar a procura destes lugares autênticos que nos permite libertarmo-nos um pouco, por instantes.







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