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Como toda a gente sabe, hoje é o último dia do ano e por isso não podia ignorar este facto e deixar um pequeno desabafo sobre o ano de 2016.

Acho que a melhor palavra para descrever este ano é… Inesquecível. Mas tanto pode ser “inesquecível” pela positiva como pela negativa, e eu, infelizmente ou não, estou genuinamente preocupada com o que 2017 nos guarda. De facto, num ano pode acontecer MUITA coisa, e acho que 2016 foi um ano CHEIO de surpresas e vou ser sincera, já estava cansada destas surpresas que não tiveram piada nenhuma.

Talvez esteja a acabar o ano com muito pessimismo mas daí a necessidade de “desabafar”. Não que no meu caso 2016 tenha sido um mau ano, pelo contrário. Acho que para mim foi aquele ano em que notei uma maior evolução quanto pessoa, o que é bom! Sinto que há muita coisa que deixei de me preocupar e outras coisas que passei a dar mais importância. Passei a viver um dia de cada vez, mas mesmo assim sem deixar de pensar no futuro, e tenho cada vez mais a ânsia de tentar tornar cada dia diferente do anterior.

No entanto não consigo ignorar o modo como o mundo se está a virar do avesso tão rapidamente. As pessoas estão a tornar-se cada vez mais individualistas o que assusta! É suposto haver uma evolução durante os anos, mas para melhor! Pelo menos é o que se quer, em princípio.

Mas para não deixar esta onda negativa vou-me tornar por momentos numa “mulherzinha religiosa” e deixar uns… votos de esperança? Assim, nada melhor do que a luz como representação da esperança. Talvez, se tentarmos mudar um pouquinho o nosso comportamento, se fizermos só mais um esforço no final do dia para tornarmos uma pessoa mais feliz, aos poucos se consegue voltar a por a humanidade de pé. Eu sei, é HORRÍVEL, É DIFÍCIL sairmos da nossa zona de conforto! Aliás, “porque é que eu deveria de ajudar uma pessoa que nunca fez nada por mim?”. Mas talvez essa pessoa possa retribuir o favor mais tarde… e se não retribuir não faz mal, pelo menos deitamo-nos com a alma mais leve!


Em tempo de escuridão, quantas mais luzes se acenderem, mais o dia se desvende. 










E vocês? Como foi o vosso 2016? Eu adoraria saber as vossas opiniões em relação a este ano inesquecível.

Para quem está ou já esteve no 12º , talvez tenha feito esta visita porque parece ser quase como que "a visita imprescindível do 12º". Sem duvida que o convento/palácio de Mafra é uma das obras mais grandiosas do nosso circulo de monumentos portugueses e com uma história muito interessante por de traz desta construção.


Um pouco da história por curiosidade:
Projeto colossal do Barroco português setecentista. Os seus números são impressionantes, como o testemunha a sua imensa área de aproximadamente 40 000 m2, a sua fachada nobre com 232 metros, os seus 29 pátios e 880 salas e quartos, as suas 4500 portas e janelas ou ainda as 217 toneladas que pesam os 110 sinos do seu famoso carrilhão. 
A sua construção iniciaram-se em 1717 por iniciativa de João V de Portugal, em virtude de uma promessa que fizera aos frades franciscanos em nome da descendência que viesse a obter da rainha dona Maria Ana de Áustria.
Com uma capacidade em abrigar mas de 300 frades atualmente certas partes do mosteiro estão dispostas para visitas ao público e outras á Escola das Armas.


Sobem-se as escadas e deparamo-nos com a sala onde supostamente o rei se encontrava com as suas visitas. Vemos que nesta sala há uma particularidade com a pintura, pois no lado direito existe uma porta real, enquanto que no outro, o resto das portas são apenas uma pintura, tal como as "esculturas" lá do fundo, também são apenas pinturas. Isto dá-nos a sensação de uma ilusão, de um labirinto infinito e irreal.

Continuamos a percorrer o enorme corredor que parece não ter fim, não dá para ver o seu final, com portas colossais e inúmeras salas muito diferentes umas das outras.


Os seus jardins também fazem parte deste grande labirinto. Altas árvores que neste dia estavam laranjas e com as folhas a cair lentamente. Tudo está decorado ao pormenor dando uma imensa vontade de explorar cada canto e recanto do jardim. 



Entramos numa parte já mais escura, com caminhos e estátuas por todo o lado. Vimos também uma gaiola com pavões e galinhas de várias espécies. Aqui a natureza vive em força. 



Vou ser sincera, eu não estava com muita vontade de publicar este post, porque penso que desta vez as fotos não me correram muito bem, mas este lugar merece definitivamente um destaque. Sei que muitas escolas optam por esta visita no 12º por causa do "memorial do Convento" (que já agora, o teatro foi fantástico) mas no próximo ano, as seguintes turmas de 12º já não terão esta oportunidade porque já não têm que ler o Memorial. No entanto, para quem ainda não visitou este convento é sem dúvida uma paragem obrigatória para quem quer descobrir um pouco mais da nossa historia de Portugal.










Somos comidas por este campo de milho que parece não ter fim. Corremos entre as altas plantas até nos perdermos neste infinito de massarocas. Levantamos os braços para nos destacarmos deste campo amarelo onde o único som são as ervas a balançarem umas contra as outras tornando o ambiente mais melódico. Joga-se ás escondidas, á apanhada e corremos com dificuldade por causa do número de ramos que nos impede a passagem. 






Por fim, encontramos a saída. O vento bate-nos na pele, faz esvoaçar os nossos cabelos e começamos a seguir este caminho de terra batida, onde em cada lado vemos a selva onde estávamos metidas. Descemos, e vemo-nos finalmente livres daquele campo amarelo que tanto deixou a desejar por mais destas corridas perdidas e deste espírito de voltar a ser criança por uns momentos. 





Agora, ele já não existe, já foi todo cortado, o que é uma pena. Mas para o ano há mais. Até lá, é continuar a procura destes lugares autênticos que nos permite libertarmo-nos um pouco, por instantes.









Caminho sozinha pelos caminhos de terra à espera de encontrar algo de interessante para fotografar, mas não tinha planeado em fotografar umas simples ovelhas. Não se sentiam intimidadas pela minha presença, até colaboraram comigo. Capturo o maior pormenor possível, desde a textura da lã, ás orelhas meio descaídas e este foi o resultado.
Com o borreguinho debaixo dos olhos da mãe desconfiada, elas tentam fazer a sua vida normalmente, à procura da erva mais tenra enquanto que eu faço os meus registos fotográficos e por fim, volto para casa com um espírito novo.








Bem, é um bocado estúpido só estar a avisar agora porque não estou a dizer nada de surpreendente visto que estive o mês todo de Outubro sem fazer rigorosamente nada. Não vou dar a desculpa de que não tenho tempo porque é mentira, na verdade até tenho mais tempo para fazer este tipo de coisas este ano, mas tenho alguns motivos relevantes que precisam mesmo de serem ditos:

1: O blogue vai ter um design novo! Só vou começar a edita-lo no início de Novembro, por isso isto por aqui vai ficar indisponível alguns dias. Mas estou mesmo muito ansiosa para começar a trabalhar com este novo modelo.

2: Sinto que não sei nada. E quando eu digo que não sei nada estou a referir-me á gerência de blogs e fotografia, que é basicamente o que se baseia este espaço. É óbvio que sei várias coisas sobre este tema da fotografia mas quero aprender mais, quero melhorar o mais possível.

3: Não tenho tido muitas ideias por ali além. O objetivo deste blog nunca foi de escrever sobre tudo e mais alguma coisa que já foi dita por milhares de pessoas. Eu quero criar, quero trazer histórias, pensamentos e fotografias, e para isso, é sempre mais fácil ter uma ajudinha de alguém (o que não tenho, mas também é por culpa minha porque nunca a pedi).

O que é certo é que cada post que eu faço tem uma grande história por traz, ter a ideia, deslocar-me até ao local, tirar as fotografias, edita-las e criar o texto. Tudo isto demora e eu acabei por me sentir um pouco perdida, mas o meu objetivo continua de pé, e como aprendemos com os nossos erros, acho que isto tudo faz parte do processo.

Sinto-me muito motivada com o novo design e como irá ficar aqui no blog, que me dá ainda mais vontade de criar mais conteúdo. Quero trazer-vos posts com mais qualidade e com fotos mais bonitas para se inspirarem e se sentirem bem quando aqui entram.


Antes mesmo de começar a contar a minha experiência neste curso, eu só quero informar que, como é óbvio, não estou a patrocinar nenhuma das empresas que irei referir, este post serve apenas para partilhar a minha experiência e talvez incentivar alguém em também fazer um curso destes.
  



Esta ideia surgiu quando uma amiga minha viu o anúncio na futurália, e já o meu pai queria que eu fizesse um curso destes, por isso, quanto a tentar convencer a minha família a ir, não foi problema nenhum. Existem duas companhias que foram úteis e mesmo imprescindíveis para avançar com esta viagem:

A Multiway, que é a empresa que estava representada na futuralia, onde apenas organiza e disponibiliza uma série de cursos de inglês em todo o mundo, basta procurar no site e ver as ofertas disponíveis.

Depois temos a Select English, que é a escola onde frequentei o curso. Para participar, talvez não seja necessário pedir auxilio á Multiway, podemos tratar nós próprios da viagem e contactar com a Select English, mas eu fiz tudo a partir da empresa porque foi através dela que eu soube a existência do curso e na realidade há muita coisa a tratar, muitos emails a enviar, e a empresa facilitou-me muito a vida.

Comecei-me a inscrever em Abril, para depois ir em Agosto. Quanto á disponibilidade durante o processo da inscrição não posso falar muito sobre a Select Englis, pois nunca cheguei a contactar com eles para me inscrever, mas a Multiway esteve sempre disponível para qualquer dúvida que tinha.

Em relação a preços e mais informações está tudo no site de cada uma das empresas, vou deixar aqui o link: MULTIWAY   SELECTENGLISH




Quanto ao curso em si, foi sem dúvida muito útil. Foram duas semanas passadas em Cambridge (também há para outras cidades) e notei uma evolução, não só a nível do meu inglês, mas também senti-me muito mais independente e confiante de mim mesma, pois vêmo-nos sozinhos de repente, num pais que é completamente novo (pelo menos foi para mim) e somos quase como que obrigados a desenrascar-nos.


No primeiro dia de aulas fazemos um teste só de escolhas múltiplas mais uma prova oral, para depois, dependendo da nota que se obtiver, colocarem os alunos por turmas com mais ou menos o mesmo grau de dificuldade. Adorei o método de ensino deles, pois acabamos por não estudar só inglês intensivo, eles apoiam muito a parte oral, fazendo mini debates dentro da turma sobre os mais variados temas como humor, tradições, política, música, contos infantis ou até mesmo sobre o feminismo! Os professores eram ainda novos mas extremamente simpáticos, tornando também as nossas aulas muito mais interativas e divertidas.



Sobre as residências, temos duas opções: ficar na casa de uma família ou ficar numa residência. Eu escolhi ficar numa residência mais uma amiga minha que também foi comigo. A nossa suportava 12 pessoas e neste caso, era cerca de 15 ou 20 minutos a pé até á escola. Existem mais residências espalhadas pela cidade, umas mais perto, outras mais longe, mas acho que não podemos escolher a residência onde vamos ficar, o que não é de grande importância.

Depois, dentro da residência, existia uma senhora que cuidava do nosso jantar e pequeno-almoço, limpava a casa, e ajudava-nos a integrar neste ambiente inglês. Tive imensa sorte porque a nossa "host" era super simpática, cozinhava bem e era muito tolerante em relação ao nosso inglês. Em relação ao almoço, já era por conta da escola e tenho a dizer... que era insuportável. Imaginem comer durante duas semanas uma baguete de milho e atum mais um pacote de batatas fritas envinagradas... como disse, passado uma semana já ninguém podia ver as baguetes á frente! O almoço foi sem dúvida um ponto mau destas duas semanas.


Fizemos uma visita de estudo a Londres e a Bury St.Edmunds e tivemos um dia que foi completamente livre. Uma das coisas que mais me surpreendeu foi o facto de nos darem imensa liberdade, não estava á espera de nos deixarem andar por ai sozinhos pela cidade sem qualquer monitor connosco, mas Cambridge é uma cidade calma e muito organizada.






Estas duas semanas foram sem dúvida inesquecíveis, uma experiência que irá ficar para a minha memória para o resto da vida (só se não arranjar Alzheimer um dia...). Aprendi tanta coisa, não só quanto á cultura inglesa mas também quanto á cultura de todos os alunos que frequentaram o curso, desde alemães, russos, chineses, italianos, franceses, espanhóis...enfim! Uma mistura de momentos únicos onde todos eles têm um lugar especial no meu coração.


Duas semanas é pouco, mas sinto que cresci a todos os níveis: culturais, linguísticos e pessoais. Se alguém tiver esta oportunidade, por favor não a deixem escapar pois vai valer mesmo a pena!

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